Óleo de andiroba: Um aliado natural para a cicatrização de feridas

 

Óleo de andiroba: Um aliado natural para a cicatrização de feridas

O óleo de andiroba, extraído da semente da árvore amazônica Carapa guianensis, é um produto natural com propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e cicatrizantes. Há muito tempo utilizado pelas populações tradicionais da Amazônia, o óleo vem ganhando a atenção da comunidade científica por seus potenciais benefícios na saúde.

Uma revisão de escopo publicada recentemente na revista "Journal of Ethnopharmacology" reuniu as principais evidências científicas sobre o uso do óleo de andiroba na modulação do sistema imunológico no contexto da inflamação e cicatrização de feridas.

O que a pesquisa encontrou:

  • O óleo de andiroba pode reduzir a inflamação e promover a cicatrização de feridas de diversas origens.
  • O óleo atua de diversas maneiras:
    • Reduzindo a infiltração de células inflamatórias;
    • Aumentando a atividade fagocítica (que elimina microrganismos);
    • Estimulando a produção de citocinas e interleucinas (que regulam a resposta inflamatória);
    • Promovendo a recuperação dos fibroblastos (células responsáveis pela produção de colágeno);
    • Aumentando os fatores de crescimento (que estimulam a proliferação celular);
    • Reduzindo as células apoptóticas (que morrem prematuramente);
    • Estimulando a reepitelização (renovação da pele);
    • Promovendo a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos);
    • Reduzindo o edema (inchaço);
    • Estimulando a produção de glicocorticóides (que aliviam a dor).
  • As diferentes formulações do óleo (como nanoemulsões, filmes e géis) podem ser mais eficazes do que o óleo puro.

Conclusão:

As evidências científicas sugerem que o óleo de andiroba é um biocomposto com alto potencial terapêutico para o tratamento de feridas. O óleo pode modular o sistema imunológico, reduzindo a inflamação e promovendo a cicatrização de forma eficaz e segura.


Importante:

  • Esta é uma revisão de escopo, o que significa que os resultados precisam ser confirmados por pesquisas mais aprofundadas.
  • Consulte um médico ou profissional de saúde antes de usar o óleo de andiroba para tratar feridas.



Fonte:

Oleorresina de copaíba se mostra eficaz na cicatrização de feridas crônicas, sugere estudo

 

Oleorresina de copaíba se mostra eficaz na cicatrização de feridas crônicas, sugere estudo

Um estudo publicado na revista Revista Brasileira de Enfermagem em 2023 sugere que a oleorresina de copaíba pode ser uma opção eficaz e segura para o tratamento de feridas crônicas.

O que são feridas crônicas?

Feridas crônicas são caracterizadas por um processo de cicatrização lento ou interrompido, que dura mais de 12 semanas. Elas podem ser causadas por diversos fatores, como diabetes, doenças vasculares, úlceras por pressão e traumas.

O que é oleorresina de copaíba?

A oleorresina de copaíba é uma substância natural extraída do tronco da copaíba, uma árvore nativa da Amazônia brasileira. Ela possui propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e cicatrizantes.

O que o estudo fez?

O estudo analisou os resultados de seis pacientes com feridas crônicas que foram tratados com oleorresina de copaíba. Os pacientes aplicaram a oleorresina na ferida duas vezes ao dia por um período de 8 a 15 semanas.

Quais foram os resultados?

Todos os pacientes apresentaram uma redução significativa da área da ferida durante o período de acompanhamento. A redução variou entre 15,5% e 100%. Não foram observadas complicações relacionadas ao tratamento com a oleorresina de copaíba.

O que os autores concluem?

Os autores concluem que a oleorresina de copaíba pode ser uma opção eficaz e segura para o tratamento de feridas crônicas. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar esses resultados. 


Importante:

Este estudo é um estudo piloto, o que significa que os resultados precisam ser confirmados por pesquisas maiores e mais longas.

Antes de iniciar qualquer tratamento com oleorresina de copaíba, consulte um médico ou enfermeiro para avaliar se é adequado para você.

Fonte:

https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31562


Estudo revela diferentes mecanismos de ação para lasers na terapia com células-tronco

 

Estudo revela diferentes mecanismos de ação para lasers na terapia com células-tronco

Um estudo publicado na revista "Biochimica et Biophysica Acta - General Subjects" em fevereiro de 2017 investigou os mecanismos de ação da fotobiomodulação (PBM) em células-tronco derivadas do tecido adiposo humano. A PBM utiliza luz vermelha ou infravermelha próxima (NIR) para estimular a proliferação e diferenciação de células-tronco.

O estudo comparou os efeitos de dois comprimentos de onda específicos: 810 nm e 980 nm. Ambos os comprimentos de onda mostraram uma resposta à dose bifásica, ou seja, um aumento na proliferação celular em baixas doses e uma diminuição em doses mais altas.

No entanto, a dose máxima para 810 nm foi significativamente maior (3 J/cm2) do que para 980 nm (0,03 ou 0,3 J/cm2). Além disso, 980 nm, mas não 810 nm, aumentou o cálcio citosólico (no interior da célula) e diminuiu o cálcio mitocondrial (dentro das mitocôndrias).

Os efeitos de 980 nm foram bloqueados por bloqueadores dos canais de cálcio, sugerindo que este comprimento de onda atua através da abertura de canais de cálcio específicos.

Para testar a hipótese de que a água intracelular era o alvo do laser de 980 nm, os pesquisadores realizaram experimentos com células em temperaturas diferentes. Os resultados indicaram que a água intracelular absorve a luz de 980 nm e forma um gradiente microscópico de temperatura, o que afeta os canais de íons de cálcio controlados pela temperatura.

Os autores concluem que 980 nm e 810 nm operam através de diferentes mecanismos de ação na PBM de células-tronco derivadas do tecido adiposo. 810 nm age principalmente no citocromo c oxidase mitocondrial, enquanto 980 nm atua nos canais de íons de cálcio controlados pela temperatura.

Este estudo é importante para o desenvolvimento de novas aplicações da PBM na terapia com células-tronco.

Palavras-chave: 810nm, 980 nm, células-tronco derivadas do tecido adiposo, citocromo c oxidase, canais iônicos controlados por calor, fotobiomodulação.


Fonte:

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27751953/

Cromo pode ser promissor no combate à depressão, mas pesquisas maiores são necessárias

 
Cromo pode ser promissor no combate à depressão, mas pesquisas maiores são necessárias

Um estudo publicado na revista científica International Journal of Neuropsychopharmacology em 2000 investigou o uso de cromo no tratamento da depressão.

O cromo é um mineral que participa de diversas funções no organismo, incluindo o metabolismo da glicose (açúcar no sangue).

O estudo envolveu 8 pacientes com transtornos depressivos crônicos que não haviam respondido a outros tratamentos. Todos receberam suplementos de cromo por via oral durante alguns meses.

Após o tratamento, todos os pacientes apresentaram melhora significativa dos sintomas depressivos, permitindo que retornassem às atividades cotidianas.

Os pesquisadores observaram que a maioria dos pacientes relatava desejo por carboidratos e aumento do apetite antes do tratamento. Além disso, o cromo pareceu contribuir para o controle do peso e do diabetes em alguns casos.

Os autores sugerem que o efeito do cromo na depressão pode estar relacionado com a melhora da sensibilidade à insulina e, consequentemente, dos níveis de serotonina, um neurotransmissor importante para o humor.

Apesar dos resultados animadores, é importante ressaltar que se trata de um estudo preliminar com um número pequeno de participantes.

Pontos importantes do estudo:

  • O cromo pode ter efeito antidepressivo, mas são necessários estudos maiores e mais robustos.
  • O estudo não permite determinar a dose ideal de cromo para a depressão.
  • O cromo pode causar efeitos colaterais como tremor, insônia e sonhos vívidos.

Conclusão:

O cromo precisa de investigações mais aprofundadas para se comprovar sua eficácia e segurança no tratamento da depressão.

Converse com seu médico antes de iniciar qualquer tipo de suplementação com cromo.


Fonte:

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11343609/

Farinha de Banana Verde: Um Superalimento Revolucionário para Sua Saúde!

  Farinha de Banana Verde: Um Superalimento Revolucionário para Sua Saúde! Em um mundo cada vez mais preocupado com a saúde e o bem-estar, a...