Cromo pode ser promissor no combate à depressão, mas pesquisas maiores são necessárias
Um estudo publicado na revista científica International Journal of Neuropsychopharmacology em 2000 investigou o uso de cromo no tratamento da depressão.
O cromo é um mineral que participa de diversas funções no organismo, incluindo o metabolismo da glicose (açúcar no sangue).
O estudo envolveu 8 pacientes com transtornos depressivos crônicos que não haviam respondido a outros tratamentos. Todos receberam suplementos de cromo por via oral durante alguns meses.
Após o tratamento, todos os pacientes apresentaram melhora significativa dos sintomas depressivos, permitindo que retornassem às atividades cotidianas.
Os pesquisadores observaram que a maioria dos pacientes relatava desejo por carboidratos e aumento do apetite antes do tratamento. Além disso, o cromo pareceu contribuir para o controle do peso e do diabetes em alguns casos.
Os autores sugerem que o efeito do cromo na depressão pode estar relacionado com a melhora da sensibilidade à insulina e, consequentemente, dos níveis de serotonina, um neurotransmissor importante para o humor.
Apesar dos resultados animadores, é importante ressaltar que se trata de um estudo preliminar com um número pequeno de participantes.
Pontos importantes do estudo:
- O cromo pode ter efeito antidepressivo, mas são necessários estudos maiores e mais robustos.
- O estudo não permite determinar a dose ideal de cromo para a depressão.
- O cromo pode causar efeitos colaterais como tremor, insônia e sonhos vívidos.
Conclusão:
O cromo precisa de investigações mais aprofundadas para se comprovar sua eficácia e segurança no tratamento da depressão.
Converse com seu médico antes de iniciar qualquer tipo de suplementação com cromo.
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